sábado, 18 de agosto de 2012

Ola (;

Ola meninas ,

Amanha vou para fora e só volto no próximo domingo por isso esta semana nao haverá capitulo nenhum ;s
Mas quando voltar compenso-vos muito bem (;

Queria vos pedir que comentassem este post com o que gostavam que acontecesse na historia a partir daqui, ideias, sujestoes. Mesmo que achem estúpidas dêem pois as vezes se forem completadas por outras são excelentes ideias (;

Quando voltar quero muitaaaaaaaaaas ideias (;


Beijinhos

Nii'i 

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Enlaces do Passado - 5º Capitulo ( Parte II )


LEONOR

            Desde o primeiro momento em que revi o Rúben que as decisões que em tempos tomara me invadiram. Será que ele era feliz? Deixei-o para ele o puder ser mas e se estava errada?

            - És feliz? – Atirei de rajada antes que me arrependesse de perguntar. Eu queria, não precisava, de saber. Entendi que ele não percebeu onde queria chegar com esta pergunta.  – Sentes que és feliz? – Rectifiquei a pergunta.

            - Porque perguntas isso? – Respondeu sem nunca tirar os olhos da estrada.

            - Curiosidade apenas.

            - Eu conheço-te, nunca perguntas nada por curiosidade ou apenas por perguntar. Sempre que fazes uma pergunta tens um motivo. – Olhei para a janela do meu lado direito e ajeitei-me no banco. – E escusas de ficar nervosa. – Como é que ele ainda me conhecia tão bem? – Eu conheço-te Leonor. – Afirmou. – Nunca deixei de te conhecer. – Disse agora num tom muito mais baixo mas que mesmo assim eu ouvi.

            - Quando me fui embora sempre foi com a intenção que fosses feliz. – Ele encostou o carro, virou-se para mim e falou.

            - Explica-me como é que queres que seja feliz se metade do meu coração de foi embora naquele dia? Metade de mim desapareceu e não voltou. Sabes, eu tinha esperança que apenas fosse uma fase, que precisasses de um espaço e de um tempo só para ti para pores as ideias no lugar. Mas os dias foram passando, as noites sem dormir já eram mais que muitas, o telemóvel sempre ao meu lado e com som, a janela da sala de onde se podia ver a entrada do prédio foi durante muito tempo a minha companhia. Mas nada, nada do que eu fizesse ou pensasse te ia trazer de volta para mim, eu não podia fazer rigorosamente nada, sabes o que é isso? – As lágrimas já caiam pela minha cara há imenso tempo. Eu sabia que ele iria sofrer no inicio mas pensei que depois lhe iria passar e seguir com a vida dele. Afinal não namorávamos assim há tanto tempo. Mas eu sabia que o sentimento que nos unia era muito forte, por isso é que também sabia que acabar não era suficiente, era preciso desaparecer para o Rúben puder recomeçar de novo. – Mas os dias foram dando lugar ás semanas e as semanas aos meses. E ao fim de muito tempo é que percebi que realmente tinhas ido embora, que me tinhas deixado. Aí fiquei revoltado com tudo e com todos. Tu sabes que não gosto de beber mas perdi a conta as vezes que bebi demais nessa altura. Todos me diziam para seguir em frente, pois “namoradas não me haviam de faltar”, mas eu sabia, eu sentia que nenhuma dessa possíveis namoradas iria me fazer sentir o que tu me fazias sentir, nenhuma delas me iria fazer dar a vida, nenhuma delas iria conseguir ocupar o teu lugar, pois só se entrega o coração uma vez na vida e o meu? É teu desde o primeiro dia que te vi. Podes ter ido embora, mas podes ter a certeza que ele foi contigo, pois acredita que eu sinto o vazio de não o ter dentro de mim. – O Rúben deixava cair algumas lágrimas. Eu sabia que ele me amava de verdade, nunca tive dúvidas disso mas por eu o amar da mesma maneira é que parti. Ele olhou volante durante minutos e depois olhou-me nos olhos. – Tu tiveste opção de escolha, eu não. – Ele tinha razão.

            - Tu tens razão. – Ele olhou-me surpreendido. – Nunca tiveste opção de escolha, é verdade eu não te dei a escolher, não te deixei decidir. Mas Rúben, eu se fiz o que fiz tive uma razão, pensei que me conhecesses. – Baixei a cara, não lhe podia dizer a razão, não podia.

            - Isso é o que me deixa pior. Para me teres deixado daquela forma tiveste um motivo muito forte e irrita-me não saber qual. Diz-me Leonor, mas desta vez a verdade, sim, porque essa de não me amares já não me convence.

            - Rúben, vamos tentar ser amigos? Mas não toques mais nesse assunto para esta amizade resultar. Vamos esquecer o passado, tanto o bom como o mau e ser simplesmente amigos.

            - Não me peças isso, eu tenho o direito de saber.

            - Talvez um dia, quando encontrares alguém, cases e sejas feliz. Aí talvez te conte. Mas não agora.

            - Só serei feliz se te tiver do meu lado. – Sussurrou. Fingi que não ouvi o que ele disse. Ele arrancou e seguimos para o copo de água.



***


            Assim que entramos no salão que ficava no centro da quinta onde decorreria o almoço vi a Ana e o Mauro a virem a correr na nossa direcção

- Vocês estão bem? Fartamo-nos de vos ligar

- Desculpem. – Disse o Rúben. – Mas furou-me um pneu.

- Na boa, mas agora vamos almoçar. – Seguimos todos até á mesa principal. Como já era de esperar fiquei sentada ao lado do Rúben.

Durante todo o almoço não falamos muito, apenas de coisas do momento.

O Mauro e a Ana abriram a pista de dança com a habitual valsa. Quando ele acabaram ouviu-se no microfone:

- E agora é a vez dos padrinhos dos noivos dançarem tambem. – Eu e o Rúben olhamos um para o outro. Não podíamos dizer que não dançávamos, as pessoas iriam desconfiar. No entanto eu não me mexia, não sabia se ele iria querer ou não. O Rúben levanta-se, vira-se para mim, estende a mão e diz:

- Aceitas dançar comigo? – Aquela pergunta fez-me recuar até um dia em que dançamos juntos  pela primeira vez.


Lembrança


         Estava com o pessoal num bar que nunca tínhamos ido. Uma rapariga da minha turma tinha arranjado convites e como não queria ir sozinha convidou algumas pessoas. Eu aceitei na hora, afinal sair era comigo.

         O ambiente estava muito bom, nós estávamos sentados numa grande mesa redonda a rir imenso pois o Luís, um amigo nosso, era excelente a contar anedotas, ele fazia com que nos ríssemos com anedotas que não tinham piada nenhuma.

- Olha a benfiquista. – Olhei para trás e vi o Rúben. O meu coração parou. Ele estava ali de novo á minha frente, ver o meu ídolo 2 vezes no mesmo dia já era um sonho mas ele lembrar-se de mim era alho descomunal.

- Ol..a – Disse a tremer por todos os lados.

- Então tudo bem desde a bocado? – Eu já me tinha levantado da mesa.

- Sim e contigo?

- Também. Obrigada pela camisola.

- Não tens nada que agradecer, foi uma prenda de todos. – Sorri.

- Sim, mas foste tu que escolhes-te.

- Isso sim, mas só porque eles quiseram. Disseram que era a única que percebia dessas coisas. – Olhei para trás e o pessoal estava todo a levantar-se. Assim que ouvi a música percebi porque. Todos amávamos aquela música. Sem pensar agarrei a mão do Ruben e puxei para a pista de dança.



Não lhe respondi, apenas sorri, dei-lhe a mão e me levantei. Chegamos a pista de dança e o Ruben agarrou-me pela cintura, afinal a musica assim o pedia. A cada movimento que fazíamos era uma badalada que o meu coração fazia entoar. Parecia querer saltar fora, parecia que se queria junta á parte que lhe faltara e que estava tão próximo. Mas a música acabou e soltei-me dos braços do Rúben, mas ele não deixou e voltou-me a puxar.

- Tenho saudades destes momentos. – Disse ele. – Saudades de te ter e saber que és minha. – Deu-me um beijo no canto dos lábios mas eu fugi, sai dali a correr. Sim, estava a ser cobarde, mas era como eu era agora, eu aprendi a ser cobarde e a fugir dos problemas.

            Estava a divagar pelos meus pensamentos quando a Ana vem ter comigo eufórica:

            - Vamos Leonor, está na hora.

            - Na hora de que?

            - De trocarmos de roupa. – Nem me deu tempo de falar e puxou-me até uma pequena sala. Sim, a Ana sempre sonhou em ter dois vestidos no seu casamento e segundo ela “ a madrinha tem de fazer o que a noiva faz”, ou seja, tive de trocar de vestido.

            Ambas vestimos vestidos compridos, a Ana quis que fossem da mesma cor. O meu tinha uma racha até meio da perna, já o da Ana parecia um vestido de princesa.




            Assim que saímos da sala, a Ana foi ter com o Mauro e eu senti alguém a agarrar-me.

            - Estás linda. – Conhecia aquela voz demasiado bem. Virei-me e comprovei que estava certa.

            - Obrigada Rúben.

            - Se te dissesse que estou a morrer por não te puder beijar, por não te puder tocar, que te queria só para mim neste momento, tu acreditavas?

            - Rúben. – Ouvi uma rapariga a chamar.

            - Sofia? – Perguntou ele surpreendido.

            - Consegui ainda vir aqui um bocadinho. – A rapariga só agora notou a minha presença e olhava alternadamente entre mim e o Ruben. Antes que ela pensasse coisas que não devia apressei-me a falar.

            - Sou a Leonor, madrinha dos noivos, prazer. – Disse enquanto a cumprimentava

            - Sou a Sofia, namorada do Ruben. – E quando acabou de falar olhou para poRúben  – Estava cheia de saudades tuas amor. –  Como é que ele podia descer tão baixo? Dizer que ainda me amava, que me queria e ainda perguntar se me acreditava nele.

            - Eu vou vos deixar matar as saudades todas a vontade, …

            - Leonor…

            - E em relação á pergunta que me tinha feito, a resposta é não. – Virei costas e segui o meu caminho sem olhar para trás.



Será que a Sofia é mesmo namorada do Rúben?
Ainda haverá esperança para a  "relação" do Rúben e da Leonor?
Será que a Leonor seguirá o seu caminho sem olhar para trás também na sua vida?



Meninas, espero que gostem do capitulo e comentem muito como no ultimo (;
Queria pedir que quem soubesse de alguma programa de música para por musicas no blog me diga sff, porque o que eu tenho nao sei trabalhar com ele pois nao fui eu que o pus e ja estou um bocadinho farta de ter sempre a mesma musica no blog ;o Se alguma de voces souber diga em comentários (;
Obrigada

Beijinhos

Nii'i 

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Enlaces do Passado - 5º Capitulo ( Parte I )


LEONOR

            Não ter ido trabalhar ontem foi um alivio pois não conseguia encarar o Rúben. Como é que eu lhe fui dizer que ainda o amava? É claro que ainda o amo mas ele não podia saber, aliás, ele não pode saber.

            Passei a noite em casa da Ana, ela pediu-me que o fizesse pois não queria passar a noite anterior ao seu casamento sozinha.

            Acordamos cedo, aliás, muito cedo mas era o dia da Ana, aquela que apesar do longo afastamento sempre considerei ser a minha melhor amiga.

            - Leonor, podemos falar antes que chegue toda a gente? – Perguntou a Ana enquanto entrava na cozinha de robe.

            - Claro. Diz.

            - O Rúben também vai estar hoje no casamento como tu já sabes, - Boa, como é que me fui esquecer que ele ia? Eu não o queria nem podia ver, mas também não podia faltar ao casamento pois além de ser a madrinha não podia fazer isso á Ana e ao Mauro. Tentaria ignora-lo, sim isso era o mais correcto. – E depois do que se passou no balneário eu queria saber se estavas confortável com esta situação.

            - Não te vou mentir, sinto-me tudo menos confortável mas vá não te preocupes que hoje é um dia muito feliz e eu não o vou estragar. – Sorri

            - Eu sei que não, mas se quiseres vir embora ou as…

            - Psiu, não digas mais nada. – Olhei-a. – Hoje é o teu dia. – Disse, abraçando-a.



***


            Não sei como o tempo passou tão rápido mas já estávamos á porta da igreja. Sorri para a Ana e sai do carro. Ela só iria sair depois juntamente com o pai.

            Assim que entrei dentro da igreja o meu olhar parou no Rúben. Como é que era possível amar assim uma pessoa? Como é que depois de dois anos de afastamento o sentimento continuava ali bem presente? Parecia que o meu coração tinha parado no momento em que tudo acabou e que voltou a trabalhar quando nos voltamos a ver. É o amor que alimenta o coração e a alma, já nem me lembrava o que era ter isso.

            Quando nos afastamos de quem mais queremos do nosso lado sentimo-nos vazios e sem vida, mas amar é colocar a felicidade do outro á nossa frente, é sorrir quando ele precisa mesmo que estejamos tristes, amar é mais do que ser fiel, amar é dividir-mos a nossa alma com outra pessoa, á passar metade de nós para outro corpo e só quando estamos junto a esse corpo que detém dentro dele não só metade de nós como tambem metade da pessoa pela qual o nosso coração bate é que somos completos e felizes.

            Despertei do meu “transe” e ainda olhava o Ruben, no entanto ele também me olhava. Desviei o olhar mas tive de caminhar até ele, afinal éramos ambos padrinhos e tínhamos de ficar lado a lado.

            - Bom dia. – disse assim que cheguei perto dele e do Mauro.

            - Bem Leonor, eu sei que me vou casar hoje mas tu estás um arraso.






            - Olha se a Ana te ouve. – Respondi rindo-me.

           - A Ana é quem eu amo logo será sempre a mulher mais bonita seja em que ocasião for mas aposto que ela ia concordar com o que eu disse sobre ti.

            - Obrigada. – Foi a única coisa que consegui dizer. O Rúben ainda não tinha dito nada. Eu nem me atrevera a olha-lo, tinha medo sim, medo de não resistir a quem amo e fazer aquilo que não devo, entregar-me de novo a ele.

            - Bem, mas vocês vão para o vosso sitio que a Ana vem aí e eu quero casar.

            Tanto eu como o Rúben seguimos para o primeiro banco mas sem nunca falarmos. Eu sentei-me e ele sentou-se ao meu lado, bastante próximo.


RÚBEN


            Quando a Leonor entrou na igreja eu fiquei petrificado a olhar para ela. Como ela era linda e sem dúvida que aquele vestido lhe ficava na perfeição.

            - Eih Rúben?

            - Ah? – Respondi ao Mauro sem te percebido o que ele queria

            - Para de olhar assim para a Leonor, que as pessoas já andam a desconfiar. – riu-se – Agora a sério mano, podem ao menos tentar ser amigos. Fala com ela. Eu sei que tu a desculpas-te no momento em que a voltas-te a ver, porque tu precisavas disso, tu precisas dela ao teu lado, nem que seja como amiga. – O Mauro calou-se porque a Leonor chegou a nossa beira. Ele ainda mandou a piada de como ela estava linda para ver se dizia algo, mas mantive-me quieto e calado. Tivemos de ir para o nosso lugar porque a Ana estava quase a entrar. Sentei-me perto da Leonor, muito perto, mas eu precisava disso, o Mauro tinha razão, estive tempo de mais longe daquele ser que me preenchia o coração.

            Estava tão concentrado nos meus pensamentos que só reparei que era para me levantar quando a Leonor me deu uma palmada na cabeça. Era tão frequente ela me fazer isto quando eu não entendia alguma coisa. Sorri ao relembrar esses tempos.

            Olhei para o altar e a Ana estava a dar ao meu irmão para subir o ultimo degrau. Aqueles dois tinham sido feitos um para o outro e estavam os dois muito bonitos.



A cerimónia passou bastante rápido e eu e a Leonor ainda não tínhamos dito nada um ao outro, nem na hora de assinar os papeis.

            Chegamos fora da Igreja e a habitual chuva de arroz sobre os noivos começou. Imaginei-me como seria casar-me com a Leonor, no entanto sei que mesmo que estivéssemos juntos isso não aconteceria tão cedo pois ela sempre foi da opinião que os caseis deveriam viver tudo a que tinham direito antes de enfrentarem uma responsabilidade como o casamento.

            O Mauro e a Ana entraram para o carro, mas antes de arrancarem a Ana abriu a janela e perguntou-me:

            - Rúben não te importas de levar a Leonor pois não? – Não me deu tempo de responder e o carro arrancou. Olhei para a Leonor e ela encolheu os ombros e revirou os olhos. Segui em direcção ao meu carro e ela acabou por seguir-me. Destranquei-o, entramos e arranquei em direcção a quinta onde iria decorrer o copo de água.

            - És feliz? – A Leonor interrompeu o silêncio e surpreendeu-me com a pergunta que fez. Ela deve ter percebido que não tinha entendido porque apressou-se a explicar. – Sentes que és feliz? 


O que será que a Leonor quer dizer com esta pergunta?
E o que irá o Rúben responder?



Bem meninas, aqui está mais um capitulo. Sei que não é muito grande mas eu vou agora a uma festa que tem aqui na minha localidade e quando vier se tiver comentários suficientes  (  e quero agradecer aos 14 comentários que tive ao capitulo anterior e alguns nem foram nesse post ), como estava a dizer, se tiver comentários ainda hoje ( já tardinho ) posto a 2º parte do capitulo (;
Espero tambem que tenham gostado das escolhas que fiz para a roupa tanto da Leonor como dos noivos!
Beijinhos

Nii'i 

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Novidade ♥

Olá meninas (;

O que me trás aqui hoje não é o capitulo ( mas está para muito breve ) mas é algo MUITOOO importante para mim e que quis partilhar convosco.

Para quem não sabe eu ando num grupo de danço ( do qual também sou relações públicas e manager ) e hoje depois de uma reunião no Futebol Clube Paços de Ferreira fechamos um contrato.

A partir de hoje o meu grupo vai dançar no inicio e no intervalo de todas as partidas que o Paços de Ferreira tiver em casa. Inclusive com o "nosso" Benfica já no dia 30 de Setembro *.* Para quem não é do Benfica peço desculpa mas não consigo esconder este entusiasmo (;


Desculpem este desabafo mas estou mesmo muito feliz ;)

O capitulo está para breve e assim tenho ainda mais vontade para escrever *.*

Mais uma vez desculpem

Beijinhos

Nii'i  

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Olá ♥

Olá meninas (;


O próximo capitulo está quase pronto mas acho que ainda poucas pessoas viram o capitulo anterior pois só tenho 3 comentários ;o
Por isso meninas toca a ler e a comentar para eu postar o próximo rapidinho (;

Sabem, é que eu tenho andado inspirada e com uma vontade de escrever enorme :D


Fico à espera dos vossos comentários (;


Beijinhos

Nii'i 

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Enlaces do passado - 4º Capitulo


RÚBEN


Quando ouvi a Leonor a dizer que ainda me amava eu fiquei nem sei bem como, só sei que perdi a noção da realidade, do tempo e do espaço, era como que se estivesse a sonhar mas não estava. Ela estava ali, frente a frente comigo e disse-me aquilo que eu, no fundo,  tanto queria ouvir. Ela amava-me, sempre me amou mas entao porque se foi embora? Porque acabou daquela forma? Porque nunca mais deu noticias? Será que ela estava a brincar com os meus sentimentos e isto não passava de uma brincadeira? Tinha tantas perguntas para lhe fazer mas assim que “acordei” para a realidade e olhei á minha volta percebi que estava sozinho, ela tinha ido embora, novamente ela fugiu.

Sai do balneário a correr para ver se ainda a conseguia apanhar mas ela já tinha ido embora. Pensei em ligar-lhe ou ir ate casa dela mas não sabia nem o numero nem a morada. Não podia fazer nada, nada.

Resolvi ir até casa do Mauro, precisava de falar com alguém sobre isto tudo.

Cheguei a casa do Mauro e toquei a campainha. Foi a Ana que me abriu a porta.

- Oh olá Rúben, por aqui? – Disse-me, cumprimentando-me de seguida.

- Sim tudo. O Mauro está?

- Não, ele saiu. Mas precisas de algo?

- Precisava de falar com ele.


ANA

           
            - Precisava de falar com ele. – Notei que o Rúben estava estranho, já o conheço a tempo suficiente para notar quando ele não está bem.

            - Mas entra, toma um café.

            - Não, eu passo por cá noutra altura.

            - A sério Rúben, fica. – Precisava de falar com ele.

            - Está bem.

            - Entra para a sala que vou fazer um café para nós. – Ele fez o que lhe disse e eu segui para a cozinha. Fiz o café enquanto ia pensando como ir abordar um assunto tão delicado com o Rúben. Nunca tinha falado com ele sobre este assunto por isso não sabia como ele iria reagir.

            Coloquei as chávenas num tabuleiro e levei para a sala.

            - Toma. – Disse chegando perto do Rúben e dando-lhe uma chávena.

            - Obrigada. – Peguei na outra chávena e sentei-me ao seu lado.

            - Rúben eu queria falar contigo sobre um assunto mas não quero que penses que me estou a meter na tua vida ou assim.

            - Ana, és minha amiga há imenso tempo e depois de amanha serás minha cunhada, podes falar comigo sobre o que quiseres. – Sorriu, dando um golo no café de seguida.

            - A Leonor voltou como sabes, - vi que o nome Leonor mexeu com ele. – e queria saber como estás a lidar com tudo isto. Sei que nunca falamos sobre este assunto mas queria saber como te sentias.

            - Para te ser sincero ao inicio senti-me mesmo revoltado, frustrado, mas agora nem sei. – Disse enquanto apoiava a cara nas mãos e os braços em cima dos joelhos.
            - Mas que se passou para dizeres isso? – Tinha-se passado algo, eu tinha percebido.

            - Hoje quando cheguei ao carro percebi que tinha deixado cair pelo caminho a carta que a Leonor escreveu quando me deixou, e antes que perguntes, sim eu ando com ela na carteira desde o dia em que ela me deixou – acho que só agora percebi o quanto o Rúben sofreu com a partida da Leonor. – quando voltei para trás e entrei no balneário a Leonor estava lá com o papel na mão. Discutimos mas depois perguntei se ela quando me deixou não me amava, e ela disse que me amava e que ainda me ama agora. – Vi uma lágrima cair pela cara do Ruben. – Mas ela foi embora e não disse mais nada. Não sei que fazer e muito menos que pensar.

            - Nem sei mesmo que te dizer, não faço ideia pelo que estas a passar. Rúben vou te fazer uma pergunta mas queria que fosses o mais sincero possível.

            - Fala claro.

            - Tu ainda amas a Leonor?

            - Apesar de tudo sim, ainda a amo como a amava á 2 anos atrás.



RÚBEN



            Ainda fiquei a falar com a Leonor mais um pouco mas depois fui para casa e adormeci sempre com a Leonor no pensamento.

            O dia de sexta passou a correr. Perguntei pela Leonor ao mister dizendo que precisava de falar com ela sobre um assunto da imprensa mas ele disse que ela estava de folga e como vinha o fim de semana só voltava a trabalhar na segunda.

            Hoje é sábado e é o dia do casamento do Mauro. Apesar do assunto Leonor não me sair da cabeça o meu irmão precisava de mim a 100% por isso teria de me concentrar no casamento.

            Levantei-me, tomei banho e vesti-me. Quando cheguei a cozinha para tomar o pequeno almoço vi em cima do balcão a carta da Leonor e isso fez-me lembrar do dia em que nos vimos pela primeira vez.

           
***


RÚBEN


         Hoje acordei cedo apesar de só ter treino á tarde. Tinha de estar às 10h numa escola para fazer uma presença e falar sobre o desporto como profissão.

         Levantei-me e depois de tomar banho vesti-me. Conduzi até á escola e como já esperava no portão estava a directora da mesma à minha espera.

         - Bom dia senhor Rúben. – Disse ela enquanto me dava um aperto de mau.

         - Bom dia e sff trate-me só por Rúben. – Respondi sorrindo.

         - Claro. – Sorriu. – Vamos para o auditório? Já lá estão todos os alunos à espera.

         - Claro. – Durante p caminho fomos falando de como ir decorrer a palestra, do tempo que iria demorar e qual seria a ordem dos assuntos. A directora parou de andar e à nossa frente estava uma grande porta de vidro, deduzi ser o auditório. A directora confirmou as minhas suspeitas e entramos.

         O auditório estava cheio de alunos e assim que me viram entrar todos se calaram e olharam na nossa direcção. Apesar de já estar habituado causa-me sempre alguma confusão. É verdade que nunca esperei ser tão reconhecido, pois apesar de ser jogador do Benfica desde a minha segunda época como sénior que estou emprestado ao Belenenses e já lá vão 2 anos.

         Comecei por apresentar o que iríamos falar e disse que no final daria oportunidade a todas as perguntas.

         A palestra demorou sensivelmente 2 horas, que no meu ponto de vista passaram a voar. Quando chegou a altura das perguntas haviam imensas mas respondi a tudo. Reparei que havia uma rapariga que estava na 3ª fila que estava muito atenta a tudo o que falava e podia jurar que parecia interessada, mas no entanto não fez nenhuma pergunta.

         Depois de tudo respondido e quando ia terminar a directora disse que os alunos tinham uma pequena oferta para mim.

         - Leonor, a oferta para o nosso convidado? – Disse a directora dirigindo-se á rapariga que me chamou a atenção durante a palestra. Leonor, nome bonito, muito bonito.

         - Ah, pois, esqueci-me dela no cacifo. – Respondeu toda atrapalhada enquanto se levantava. Ninguém conseguiu dizer mais nada pois a rapariga saiu a correr do auditório mas regressou poucos minutos depois.

         Enquanto isso a directora pediu-me desculpas por este imprevisto, mas como é lógico afirmei que não havia mal algum.

         A rapariga entrou apressadamente no auditório com um saco na mão.

         - Podes começar Leonor. – Disse a directora da escola e a Leonor virou-se para mim e falou.

         - Bem, nós sabemos que o normal a oferecer a convidados nestes casos é ramos de flores mas nós quisemos ser originais. – Sorriu e olhou os colegas. Tinha um sorriso lindo sem dúvida. – Sabemos também que já deve ser disto a rebentar pelas costuras – toda a gente no auditório se riu inclusive eu – mas esta será sempre especial. Esperemos que goste. – E quando acabou estendeu-me um saco e quando a minha mão tocou na da Leonor senti um arrepio a percorrer-me o corpo, não consigo explicar muito menos entender. Olhei e ela também me olhava. Ela desviou o olhar e eu peguei no saco e abri-o. Quando vi o que estava lá dentro sorri. Era uma camisola do Benfica a dizer o nome da escola com o número 5 e assinada pelos alunos envolvidos nesta iniciativa.

         - Porquê do Benfica e não do Belenenses? – Perguntei curioso.

         -  Porque foi a Leonor que teve a ideia desta iniciativa diferente e segundo ela “ a camisola vermelha fica muito melhor”, já para não falar que ela é benfiquista ferrenha. – disse uma das raparigas que estava ao lado dela. Olhei para a Leonor e ela olhava para o chão envergonhada. Sorri sem motivo apenas porque me apetecia sorrir.

***


            Afastei estas lembranças da minha cabeça, hoje somente o casamento do Mauro interessava. Tomei o pequeno almoço e sai em direcção a casa da minha mãe que era onde o Mauro estava.

            Quando cheguei lá a casa e “confusão” era a palavra de ordem. Havia fotógrafos e familiares a andarem de um lado para o outro acho que sem saberem muito bem a fazer o quê.

            Falei com o Mauro para o tentar acalmar pois ele não aprecia que ia casar parecia antes que tinha uma doença sem cura pois não parava quieto um minuto e tremia por tudo o que era lado.

            Já estávamos á porta da igreja quando o Mauro me lembra de algo que eu já me tinha esquecido.

            - Mano não te esqueças que a Leonor vai estar cá, não quero confusões no meu casamento sim? Vocês vão estar próximos porque são os nossos padrinhos mas por mim e pela Ana comportem-se. – O Mauro já sabia do que se tinha passado, a Ana contou-lhe e ele na sexta ligou-me. Tinha-me esquecido que a Leonor era a madrinha. Percorri a igreja com o olhar á procura de a ver. O Mauro apercebeu-se. – Ela vem com a Ana, ainda não está cá. Tu ainda estas mesmo apanhado por aquela rapariga. – Suspirei e fui para o meu lugar enquanto o Mauro entrava ao som da música de braço dado com a nossa mãe.









Meninas, queria vos pedir desculpa pela demora mas nesta altura tenho tido muitas actuações de dança ( inclusive para o nosso Benfica *.* )  e isso tem-me ocupado imenso tempo pois os treinos  são muitos. Já para não falar nos Jogos Olímpicos  que eu não perco as competições de ginástica.
Queria também vos dizer que é a partir desde capitulo que a história em si se vai começar a desenrolar mais profundamente. 
O próximo capitulo já esta começado mas antes de o terminar gostaria de saber o que vocês gostavam que se passasse . Se aquilo que a Leonor  disse de ainda amar o Rúben é verdade, como será o encontro deles no casamento, tudo, gostaria de saber as vossas ideias do que acham que se vai passar (;

Fico á espera, beijinhos 

Nii'i