Meninas, por lapso no último capitulo não coloquei a imagem da prenda do Rúben para a Leonor sobre aquilo em que ela era "viciada" , bem a prenda foi:
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RÚBEN
Não
o íamos fazer ali, depois de tanto tempo não nos íamos entregar um ao outro na
sala. Tinha preparado o quarto como preparei no primeiro dia, queria tornar de
facto tudo especial… único. Eu fui o
primeiro homem a quem a Leonor se entregou, ela era virgem e não teve problema
nenhum em mo dizer isso na altura.
***
Recordação
Acabamos de jantar e fomos nos sentar no sofá. É a
primeira vez que a Leonor vem a minha casa apesar de já namorarmos há mais de 1
mês. Sinto-a tensa, nervosa mas entendo a razão.
- Amor? – ela olhou-me. – Que se passa? E nem vale a pena
dizer que não é nada.
- Há uma coisa que te preciso de contar… mas… mas não sei
como vais reagir.
- Princesa, eu amo-te. Podes-me dizer tudo.
- Vou direta ao assunto – ela suspirou e olhou o chão –
eu sou virgem!
- Hei, olha para mim. – peguei-lhe no queixo e ela
olhou-me – Isso só te torna mais especial. Se decidires que te queres entregar
a mim, acredita princesa que vou tentar tornar tudo perfeito. – Ela sorriu e
aninhou-se nos meus braços.
***
Parei
e disse-te:
-
Nós não o podemos fazer! – Levantei-me e percebi que ela me olhou surpreendida.
– Não aqui. Anda. – Estendi a mão e ela agarrou-ma sorrindo.
Seguimos
para o quarto e quando chegamos ela ficou estupefacta. Abracei-a e sussurrei-lhe:
-
Amo-te minha pequena. – Virei-a para mim e beijei-a. As minhas mãos voaram até
á sua camisola retirando-a. Deitei-a com cuidado sobre a cama, para mim ela era
frágil … podia-se “quebrar” e isso implicaria ficar em ela e isso não podia
acontecer.
Beijei-a.
Beijei-lhe o pescoço e ela encolheu-se. Fazia-o sempre que alguém lhe tocava o
pescoço, era o seu ponto fraco. Fui descendo até ao seu umbigo e parei para lhe
retirar as calças.
Olhei-a.
O
corpo dela estava ainda mais bonito do que aquilo que me lembrava. Como era possível
depois de ter dois filhos ficar com um corpo assim? Dizem que a perfeição não existe
mas oque estou a ver a minha frente é perfeição pura.
Ela
rodou e ficou por cima. Sorriu-me de forma sedutora, provocando-me ainda mais.
Foi-me tirando a camisola há medida que as suas unhas arranhavam o meu tronco
desnudo. Estava a ficar possuído. Aquela MULHER levava-me á loucura.
Tirou
as minhas calças da mesma maneira que a camisola, de maneira a deixar-me completamente
fora de mim.
Cada
sensação … cada gesto … cada beijo … cada toque … cada sentimento fazia com que
nada mais nada no mundo importasse.
Ela
passou a mão pelo meu corpo enquanto me olhava nos olhos, não conseguia tirar
os olhos do corpo dela … ele fascinavam-me completamente.
Passou
a sua mão por cima dos meus bóxeres. Gemi involuntariamente. Ela trincou o
lábio, chegou-se para cima e falou:
- Amo-te Rúben, aconteça o que acontecer nunca
te esqueças disso. – Não
entendi o porque de me dizer isto mas beijei-a.
Troquei
de posições e tirei-lhe as últimas peças de roupa que lhe faltavam e ela fez o
mesmo com os meus bóxeres.
Encaixamo-nos
e Completamo-nos.
Parecia
tudo tão fácil, a maneira como nos encaixávamos, parecia que nada tinha mudado,
parecia que nunca tínhamos estado afastados. Sentia-me vivo.
Depois
da Leonor ter ido embora de Lisboa e me ter deixado eu estive com outras mulheres,
a última foi a Sofia. Apesar de numa ter namorado nesse tempo a Sofia foi o que
mais perto pude chamar de namoro, pois estávamos juntos quando nos apetecia mas
não “devíamos” nada um ao outro.
Agora
que penso, já não ouvi falar dela há mais de dois meses, nem me dei conta disso
porque foi nessa altura que a Leonor voltou e a minha vida deu uma volta de
180º.
A
Leonor disse-me há uns dias que tinha cortado relações com a família quando foi
para Braga. Eu nunca tinha conhecido a família dela. Sabia que tinha uma irmã 2
anos mais velha e que o pai e mãe eram muito conservadores, foi por isso que eu
nunca os conheci, para além de ser mais velho que ela sou também jogador e os jogadores
não tem muito boa fama …
Trocamos
de posições e desta vez fui eu que a brindei com toques e gestos que sabia que
a levavam á loucura. Ela estava a amar e eu estava a ficar cada vez mais possuído
com isso.
Ambos
gritávamos sem nos importarmos com o que os vizinhos podiam ouvir. Nós tínhamos
necessidade disto. Ao fim de horas, sim horas, estávamos esgotados e acabamos
por adormecer nos braços um do outro não sem antes ouvirmos um mútuo “amo-te”.
***
Acordei
e senti-me sozinho na cama. Olhei e nem sinal da Leonor. Será que tinha sido
tudo um sonho? Não podia ser, eu sentia-me vivo, eu tinha uma sensação de preenchimento
completo por isso tinha de ser real.
Vesti-me
e saí do quarto. Ao percorrer o corredor podia sentir o cheiro a torradas
acabadas de fazer e mal entrei na cozinha pude ver a Leonor a colocar manteiga
nelas. Abracei-a e ela assustou-se, não tinha dado pela minha presença.
- Bom
dia amor! – disse dando-lhe um beijo no rosto. Ela virou-se e beijou-me.
-
Bom dia bebé. Vamos tomar o pequeno-almoço?
- Sim
claro! – Sentamo-nos frente a frente. – Podias ter-me acordado que te tinha
ajudado e escusavas de ter o trabalho sozinha.
- Não
custou nada e acredita que mereces pela fantástica noite que me
proporcionas-te. – Sorriu. Levei a minha mão até ao seu rosto e fiz-lhe uma
festa.
-
Eu é que tive uma noite como há muito não tinha! – Sorri.
Acabamos
o pequeno-almoço e depois de arrumarmos tudo fomos para o sofá. Estava a fazer-lhe
festas quando a Leonor fala:
-
Achas que vamos conseguir ser felizes desta vez?
-
Temos de ser Nô, eu amo-te, tu amas-me, o que pode correr mal?
-
Rúben, sabes que temos imensas coisas a separarem-nos, não te sei explicar. Tenho
um pressentimento mau … não sei, mas acho que vai acabar de pressa esta
felicidade imensa que estou a sentir agora.
-
Vais ver que isso é apenas alguma má disposição.
Aquela
conversa acabou ali, passamos a manhã a ver televisão e a namorar. O almoço fui
eu que o fiz e também arrumei a cozinha. Estava a acabar de guarda-la quando a
minha princesa foi ligar á Catarina para saber como estavam os meninos. Mãe é
mãe, está sempre preocupada, pelo menos é o que dizem. Como seria ser pai? Será
que eu dava um bom pai? Imaginava-me a ter filhos com a Leonor, a terem a
beleza dela, o Tomas e a Catarina eram realmente muito bonitos por isso os meus
filhos com ela também o seriam, de certeza. Sorri ao imagina-la com um filho
meu nos braços.
Tocaram
a campainha e fui abrir já que estava mais perto, a Leonor estava no quarto. Quando
abro a porta dou de caras com a Sofia.
-
Sofia?
- Olá
Rúben. Eu preciso de falar contigo, é um assunto sério. – O que a Leonor iria
pensar se visse ali a sofia?
-
Não é boa altura Sofia, não pode ser noutra altura? – Ela não me respondeu e
entrou. Fechei a porta. Ela foi para a sala e eu fui atras dela. A Leonor ainda
devia estar a falar com a Catarina pois não estava la.
-
Andei 2 meses a ganhar coragem para te dizer isto mas acho que tens o direito
de saber. Antes quero que saibas que não fiz de propósito porque era tudo o que
eu menos queria neste momento. – as lágrimas começaram a escorrer-lhe pela cara.
– Eu estou grávida e tu és o pai. – Paralisei com o que ouvi. Mas fiquei pior
quando a Leonor falou.
-
Sofia? – Disse indo a correr abraça-la. – Que saudades que tinha tuas.
- Nô.
– Respondeu a Sofia abraçando-a também. Elas conheciam-se? – Que é feito de ti?
Sei que os pais não foram corretos mas não precisavas de ter mudado de número,
eu estava preocupada contigo.
-
Desculpa mana mas eu tive de sair de Lisboa. Regressei á pouco tempo. – MANA?
Elas eram irmãs. Não, não podia. – Que estás a fazer em casa do Rúben?
-
Isso pergunto-te eu nem sabia que se conheciam, mas és minha irmã tens o direto
de saber o que se passa. – Ela não podia dizer, não podia. Aproximei-me para a
impedir de falar mas foi tarde de mais - Eu estou grávida e o Rúben é o pai. –
Parei. A Leonor olhou-me com uma desilusão enorme. Compreendia-a. Para além de
ir ser pai ia ser pai do filho da irmã dela, isto é, do sobrinho dela, ou seja,
ela ia ser madrasta e tia ao mesmo tempo. Como iria pedir para ela aceitar uma
coisa destas?
LEONOR
Quando
vi a minha irmã á minha frente corri para ela. Esqueci-me que estava em casa do
Rúben e esqueci-me sequer de pensar o que ela lá fazia. Mas quando lhe pergunto
mais valia ter ficado calada. A Sofia disse-me que estava grávida do Rúben.
Pelo que percebi ele também só soube agora. Não ia permitir que aquele bebé
nascesse sem o pai por perto, sabia o quanto isso era difícil.
- E
tu, o que estás aqui a fazer? – perguntou-me ela.
-
Estou … estou … estou em trabalho. Eu sou relações públicas do Benfica e como
Rúben vai dar uma entrevista tive de vir dar-lhe algumas indicações. Mas estou
já de saída. Vou só buscar a minha carteira que ficou na cozinha quando fui lá
beber um copo de água. – Olhei o Rúben ma rapidamente olhei novamente a Sofia. –
Eu tenho o teu número, esta semana ligo-te para irmos tomar um café porque
quero que conheças duas pessoas. – Sorri.
-
Fico á espera mana. – Dei-lhe um beijo e um abraço e fui á cozinha buscar a
minha carteira. Passei pelo Rúben mas nem o olhei.
Assim
que chego á cozinha, as lágrimas que andava a controlar caiem-me de forma
descontrolada.
-
Leonor … - disse o Rúben tocando-me no ombro. Tirei-lhe a mão , peguei na
carteira, limpei as lágrimas que consegui e virei-me para ele.
-
Faz o que tens de fazer. Eu vou embora. Não te vou dizer que nunca mais nos
vamos ver porque seria mentira, és pai do meu sobrinho – e dos meus filhos,
apeteceu-me dizer mas não podia, muito menos agora. – por isso é normal que nos vamos encontrar…
-
Leonor, deixa-me falar … - Disse interrompendo-me.
-
Não, só vais ouvir. – Respirei fundo e continuei. – Rúben, entende que eu sei
como é criar filhos sem ter o pai por perto e não quero que a Sofia passe pelo
mesmo. Aquele bebé merece ter um pai presente, a Sofia merece que o pai do
filho esteja presente. Eu sei que não me trais-te, estávamos separados, eu
tinha-te deixado. Eu não te condeno por teres estado com outras mulheres, não
podias adivinhar que ainda por cima a Sofia é minha irmã, mas agora está feito.
– As lágrimas continuavam a cair-me pela cara. Nem tentei controla-las. – Fica com
a Sofia, fica do lado dela e ama aquele bebé que é o teu filho. Eu nunca me
iria perdoar se traísse a Sofia dessa maneira ela não merece e muito menos
merece aquela criança que não pediu para nascer. Vai lá, conversem os dois mas
fica sempre do lado dela. – Passei-lhe a mão pelo rosto. – Eu amo-te, vou
sempre amar-te, és parte de mim, mas neste momento há algo muito mais
importante que o nosso amor. Eu sei que vais fazer o correto. Tenta ama-la, ela
é uma pessoa excelente, das melhores pessoas que já conheci. – Também ele já
chorava. – Eu fico feliz se tu e a Sofia forem felizes e amarem o meu sobrinho.
Ela não sabe que fomos namorados, não lhe contes, eu conheço-a, se lhe contares
ela não dá uma hipótese há vossa relação.
– Aproximei-me e dei-lhe um beijo demorado, bastante demorado no rosto e
sussurrei-lhe. – Amo-te e sempre te irei amar!– Respirei fundo e sai daquela casa. Tinha
de o deixar seguir em frente, eu já o tinha privado de ver crescer dois filhos,
não o ia fazer de novo. Se ia ama-lo? Sempre. Afinal bastava olhar para os meus
piolhos que o vi a ele, mas a partir de hoje, ele ia ser meu cunhado e era
assim que o tinha de ver.
✓ O que irá implicar a entrada da Sofia na vida do Rúben e da Leonor?
✓ Irão a Leonor e o Rúben conseguir estar muito tempo separados?
✓Quando o Rúben se irá aperceber que afinal este não vai ser o seu primeiro filho?
✓ Como terá sido a noite do Javi e da Catarina?
✓ Terá conseguido o Javi baixar algumas barreiras na Catarina ?
✓ Terá Javi conseguido com que a Catarina admitisse que tem um problema e terá nela deixado que ele o ajudasse?
✓ Que problema terá tido o Javi ( ou alguém próxima dele )no seu passado para "perceber" tanto de problemas psicológicos?
Bem meninas, aqui está o capitulo. A noite do Javi e da Catarina vem na segunda parte porque achei que o capitulo já estava longo e já tinha muitas emoções, a noite do Javi e da Catarina também vai ser com muitas emoções, acreditem.
Por isso, para lerem o próximo comentem este e deixem as vossas reacçoes (;
Espero que tenham gostado,
Beijinhos
Nii'i ♥