segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Enlaces do Passado - 13º Capitulo - "Tu para mim vais ser sempre aquele jogador lindo que eu admiro e vejo na televisão, mas só isso. "


RÚBEN

        

         Estava feliz, sentia-me realizado. Ter-me acertado com a Leonor foi a melhor coisa que me podia ter acontecido. Eu amava aquela mulher de uma maneira incontestável, tudo nela me fazia tremer. Nunca pensei que um dia me ia sentir assim, muito menos por ela, afinal ao inicio a nossa “relação” foi tudo menos fácil, pois apesar de eu ter sentido logo uma enorme atração o mesmo não posso dizer dela

***

Recordação


        Depois de dançarmos aquela música no bar, meteram-se bastantes pessoas à nossa frente e deixei de a ver. Procurei-a mas em vão, quando perguntei aos amigos dela se sabiam onde estava disseram-me que já tinha ido embora. Desisti e fui também eu para casa.

        Os dias iam passando e aquela miúda ( sim miúda, visto que ela tinha apenas 16 anos ) não me saia da cabeça. Eu perguntava-me porquê, tendo em conta, sem me querer gabar, que mulheres não me faltavam.

        Estava em casa a ver televisão quando me tocam á campainha. Só podia ser uma pessoa.

        - Entra mano- disse quando abri a porta.

        - Continuas com essa cara de “carneiro mal morto”?

        - Já te disse que estou igual.

        - Mano, conheço-te há 21 anos e ainda achas que me consegues enganar?

        - Pronto, eu conto-te o que se passa mas promete-me que não vais gozar.

        - Já percebi que o assunto è miúdas.

        - Sim é. – Disse baixando a cabeça

        - Chuta!

        - Lembras-te de na semana passada ter ido a uma escola para falar de futebol?

        - Sim lembro, andavas todo stressadinho com o que ias falar e não sei quê.

        - Pronto, nesse dia conheci uma pessoa.

        - Não me digas que te interessas-te por uma aluna? – E começa-se a rir ás gargalhadas, mas quando vê a minha cara ficou sério e falou. – Pronto, estava só a brincar. Sei bem que nunca te ias interessar por uma chavala, gostas de mulheres mais velhas, eu sei, peço desculpa pela piada. – eu baixei a cabeça e apoiei-a nas mãos.

        - Eu também pensava o mesmo só que nesse dia conheci a Leonor. – O Mauro ficou com cara de parvo a olhar para mim.

        - Diz-me que ela pelo menos anda no 12º ano e que tem 18 anos.

        - Anda no 11º e tem 16 anos. – Ele fez a mesma cara de a pouco. – Mas acho que está quase a fazer 17. – Pelo menos tinha essa esperança.

        - Ah, estou muito mais descansado agora, para ser sincero. – Ironizou.


***


         Ri-me ao relembrar este episódio. O Mauro ficou apavorado e não era nada com ele, se fosse acho que morria.
         Veio-me à cabeça a primeira vez que falamos depois do bar, foi épico.



***

Recordação


        - Tu tens a certeza que vais fazer isso? – Perguntou o Mauro.

- Tu tens uma lata, convenceste-me a chegar até aqui e agora perguntas se tenho a certeza? – eu e o Mauro estávamos dentro do meu carro parados à porta da escola da Leonor. A minha conversa de ontem com o Mauro pôs-me a pensar e ele hoje foi lá a casa e insistiu para vir aqui. Parece que depois do “choque” que apanhou percebeu que eu estava realmente interessado e convenceu-me a vir falar com ela.

        Eu estava… acho que ridículo è a palavra certa. Casaco preto com carapuço na cabeça, óculos de sol na cara e cachecol à frente da boca. Sim, ridículo era a palavra certa mas fazer o quê?

        Os alunos começaram a sair e eu sai também do carro aproximando-me do portão. Saiam tantos alunos que eu não conseguia perceber se a Leonor já tinha ou não passado. Estava quase a ir embora quando a vi sair com duas raparigas. Despediram-se no portão indo depois para lados opostos. Por sorte, ou talvez destino, a Leonor veio para o lado onde eu estava, percebi no entanto, que não me tinha reconhecido. Agarrei-lhe no braço e falei:

        - Leonor espera… - Ela olhou para trás e fez uma cara de assustada. Tirei os óculos para ela perceber quem era.

        - Ah, és tu Rúben. – Disse sorrindo, mas para logo de seguida dar lugar a uma olhar sério. – Rúben? O que estás aqui a fazer?

        - Vim-te fazer um convite.

        - Um convite?

        - Sim, queria-te perguntar se não queres ir dar uma volta comigo ou comer um gelado?

        - Desculpa mas não. Rúben, eu não sei o que queres, provavelmente estás só a ser simpático, mas nós nem amigos podemos ser. Tu para mim vais ser sempre aquele jogador lindo que eu admiro e vejo na televisão, mas só isso. – Soltou-se do meu braço e foi embora. Olhei para o Mauro e ele apenas me encolheu os ombros.


***


                   Foi muito difícil eu me aproximar da Leonor, mas agora que penso e relembro o passado não tenho dúvidas que tudo valeu a pena.
         
         Afastei estas recordações, peguei nas chaves, no saco do treino e saí. Sei que hoje vou voltar a ver a minha princesa pois ela volta hoje ao trabalho.



LEONOR



                   Acordei super bem-disposta, quando estamos felizes parece que os problemas são insignificantes.

                   Tomei um duche relaxado e vesti-me

                   Hoje voltava ao trabalho, para além de poder ver todos os dias o meu amor, estou relacionada com o meu clube de coração e comunico, aquilo que amo fazer. Este era em dúvida um emprego perfeito para mim.

                   Fui para a cozinha preparar o meu pequeno-almoço. Tinha falado com a Catarina e até ela arranjar trabalho na área dela, ia ficar a tomar conta dos meus piolhos, mas só aceitei na condição de lhe pagar, afinal ia-lhe ocupar o dia todo. Sendo assim, os meninos também não tinham de acordar cedo.

                   Estava já a acabar quando a Catarina entra na cozinha.

                   - Bom dia Alegria

                   - Isso é que è boa disposição. – Reclamou ela. O grande defeito da minha melhor amiga é ter um péssimo, mas realço bem a palavra péssimo acordar.

                   - Lia, já toda a gente sabe que tens péssimo acordar mas podias tentar melhorar não? – disse metendo-me com ela.

                   - E se me desamparasses a loja, não era boa ideia?

                   - Pronto, eu não brinco mais. Vamos falar de coisas sérias. – sentei-me ao lado dela. – O que achas-te do Javi.

                   - Pensei que tinhas dito que íamos falar de coisa sérias. – 
respondeu-me levantando-se.

                   - Para Catarina, para de fugir. Quando é que vais enfrentar o  teu passado e parar de fingir que está tudo bem? Quando vais dar a ti mesma uma oportunidade de seres feliz? Quando vais admitir que precisas de ajuda? – Sei que estava a ser um pouco bruta mas ela não me permitia ter oura postura. Eu já tinha tentado tudo mas  enquanto ela não admitisse que tinha um problema eu não a conseguia ajudar. Ajoelhei-me à sua frente. – Lia, quando me vais deixar ajudar-te?

                   - Para. – Gritou saindo da cozinha a correr e enfiando-se na casa de banho. Não lá fui, não valia a pena. Ela estava a arruinar a vida dela e eu não podia fazer nada. Talvez, quando for para o hospital é que acorde e perceba que aos poucos se está a matar.

                   Peguei na minha mala, fui dar um beijinho aos piolhos  que ainda dormiam como anjinhos e saí para trabalhar.

                   Quando cheguei ao caixa, o carro do Rúben já lá estava. Estacionei e saí. Não fui logo para o meu gabinete, fui primeiro tomar uma café que bem estava a precisar.

                   Para minha surpresa estava lá o plantel, deviam estar a aguardar a hora do treino. Saudei-os com um olá geral procurando o Rúben com o olhar mas não o encontrei. Dirigi-me para o balcão e pedi o café. Enquanto esperava senti alguém a sentar-se do meu lado. Era o Javi.

                   - Ele não fugiu, foi só ao fisioterapeuta para saber se já podia treinar sem limitações.

                   - Ah, mas não estava à procura dele.

                   - Claro que não – riu-se. – É que eu nem disse nome nenhum e tu percebes-te logo que eu estava a falar do Rúben. – Continuou a ri e eu fiquei sem saber o que dizer.

                   - Estavam a falar de mim? – Viramo-nos e estava lá o Rúben. Agora que ele estava ali comecei a pensar numa coisa. Como é que eu o ia cumprimentar? É verdade que somos namorados e devíamo-nos cumprimentar com um beijo mas estávamos no nosso local de trabalho para além de que ninguém, sem contar com o Javi, sabia que nos conhecíamos e muito menos que namorávamos. Não me mexi. Desta vez, ele iria poder escolher.



RÚBEN



                   Quando sai do fisioterapeuta fui ao bar ter com o pessoal. Assim que entro vejo a Leonor e o Javi ao balcão e pareciam estar bastante divertidos.

                   Admito que me deu uma pontinha de ciúmes, não por ser o Javi pois sei que ele è o meu melhor amigo e nunca me trairia, mas por ser alguém homem, com a minha princesa.

                   Aproximei-me e ouvi que falavam de mim. Resolvi meter-me com eles e ao mesmo tempo fazer notar a minha presença.

                   - Estavam a falar de mim? – eles olharam para trás. Queria cumprimentar a Leonor, mas como? Não pensei, apenas deixei que o coração comandasse as minhas ações.

                   Beijei-a. Beijei-a com saudade, não saudade de ontem mas saudade de há 3 anos, saudade dos lábios finos mas bem definidos, saudade do tremor do meu corpo com o toque daquelas mãos pequeninas e delicadas, saudade do sabor da sua boca, sabor esse viciante. Saudade de a sentir minha.

                   Notei que ela ao inicio ficou surpresa, mas correspondeu a 100%. Terminamos quando o oxigénio se tornou mais importante.

                   - Será que posso dar inicio ao treino ou o show ainda não acabou? – Ambos olhamos na direcção da porta e o mister estava especado a olhar para nós. – Rúben para o campo já. – encostei os meus lábios aos da Leonor e sai do bar, não sem antes ao passar pelo mister ele me dizer – Espero que agora queiras impressionar alguém e deixei de te queixar nas faltas como uma menina. – Eu ri-me e fui para o campo.




O que se passará com a Catarina? 

O JJ dirá algo á Leonor?

A Felicidade do Rúben e da Leonor quanto tempo irá durar?





Meninas aqui está o último capitulo de 2012, tentei melhor alguns aspetos que me tinham dito, espero ter conseguido.
Gostava que dissessem também o que acham do novo aspecto do blog (;
Como puderam reparar este capitulo teve muitas lembranças do passado, gostava que dessem a vossa opinião quanto a  isso ;b Ah, e a partir do próximo capitulo entra a história JAVI-CATARINA (;
Também tenho a nova função “ reacções”, gostava que contribuisem, é só um clique ;b
Por fim, e não menos importante, queria vos desejar um bom ano a todas, que 2013 vos corra melhor que 2012 e agradecer por mais um ano fantástico que me proporcionaram, não só como Escritora mas como Leitora :D

Beijinhos

Nii'i 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Enlaces do Passado - 12º Capitulo - "...das duas uma, ou o pai é o Rúben ou tu traíste-o."


          Bem meninas, aqui fica o Capitulo. Já o tenho pronto há algum tempo mas, como algumas já sabem, tive um problema com o Blog que me impossibilitava de postar durante um número de dias. Só hoje é que consigui postar. Isto fica também como resposta ao anónimo que fez um comentário de desagrado pela demora, e outra coisa para esse anónimo, eu tenho o meu mail no blog, alguma coisa mandas email que assim posso te esclerecer direitinho (;. Se não publiquei antes foi porque não consegui mesmo. 
       Espero que gostem e comentem ;b




RÚBEN


Assim que o Javi acaba de falar ouve-se um copo a cair no chão. Olho para trás e a Leonor está estática a olhar para mim. Pousei os meninos no chão e fui de imediato ao encontro dela.

- Estás bem? - Perguntei aflito.

- Si..Sim, está tudo bem. Foi só uma quebra de tensão.

- Anda te sentar. - Disse ao mesmo tempo em que a encaminhava para o sofá. Ela sentou-se entre o Javi e eu.

- Eu vou apanhar os vidros antes que os meninos se magoem. - Disse prontamente a Catarina.

- Afinal quem são estes meninos? - Perguntou o Javi. A Leonor voltou a ficar estranha. Não estava a entender a atitude dela.

- São os meus filhos. - Acabou por dizer. - A Filipa e o Tomás são MEUS filhos.  - Ela estava de facto estranha, será que foi por causa do que ouviu no quarto? Não podia ser só por isso, tinha mesmo de falar com ela e entender de vez o que se passava.

- Não fazia ideia que tinhas filhos, és tão nova.

- Sim, fiquei grávida com 17 anos mas nunca me arrependi de ter ido com a gravidez para a frente. Eles são a minha vida. - Disse olhando para os meninos que brincavam no chão da sala. - E claro que se não fosse aqui a ajuda preciosa da Catarina, não tinha conseguido chegar onde hoje estou nem ter o emprego que tenho. - Reparei que o Javi olhou para a Catarina, mas esta desviou o olhar.

A conversa continuou mas agora o assunto era outro, falava-se do Benfica, do trabalho da Leonor no clube entre outras coisas. O meu irmão e a Ana chegaram e também ficaram um bocado "aparvalhados" com a ideia de a Leonor ter dois filhos mas depois lá entenderam e fomos todos jantar.

Durante todo o jantar a Leonor não me dirigiu uma única vez a palavra e nem sequer olhou para mim. 

Depois de jantar fomos para a sala enquanto as raparigas ficaram a arrumar a cozinha, por própria insistência delas. O Tomás e a Catarina estavam a cair de sono, então resolvi pegar neles e ir deita-los. Estava já a sair da sala quando ouço o Mauro.

- Puto, esses miudos arranjaram um bom pai para eles. 

- Não sou pai deles e nem quero tirar o lugar do pai, - apesar de não saber quem ele era pai é pai, logo não posso "roubar" esse lugar, - mas espero estar presente o máximo que puder na vida deles. - Sorri e sai da sala.



LEONOR



O Mauro e a Ana aceitaram bem o facto de eu ter dois filhos. Eu já esperava esta atitude da parte deles, afinal são como meus melhores amigos. 

O jantar correu bem, mas eu não falei com o Rúben, estava magoada com ele por ele me ter chamado de "conhecida". Quando acabamos de jantar os rapazes foram para a sala e nós, raparigas, ficamos a arrumar a  cozinha.

Estava entretida a lavar a louça quando a Ana falou:

- Leonor, estava aqui a pensar, que idade têm mesmo os meninos?

- Fazem 3 anos daqui a duas semanas, dia 15 de Outubro, por que?

- Porque fez 3 anos em Fevereiro que te foste embora, e se eles nasceram em Outubro, se as minhas contas estão certas, tu estavas grávida quando te foste embora. - Paralisei. A Ana sempre fora muito perspicaz, já esperava que ele chegasse a esta conclusão, mas não tão rápido. - Logo, o pai dos teus filhos não está em Braga, mas sim aqui em Lisboa. Por isso, das duas uma, ou o pai é o Rúben ou tu traíste-o.

- Finalmente que alguém me entende. - Disse a Catarina.

- Podes explicar Catarina? - Pediu a Ana.

- Explicas tu ou explico eu? - Perguntou virada para mim. Os meus olhos já há muito se haviam enchido de lágrimas. Peguei no meu casaco que estava em cima do móvel e corri para fora daquela casa.



RÚBEN



Quando estava a passar pela cozinha a Leonor passa-me a correr á frente e sai de casa.

- Que se passou? - Perguntei.

- Não sabemos. Ela saiu daqui a correr sem dizer nada.

- Importam-se de ir deitar estas pestinhas que eu vou ver o que se passou?

- Não claro. - Respondeu prontamente a Catarina. Cada uma pegou num e eu sai também de casa. Quando cheguei cá fora, a Leonor estava a entrar no carro. Entrei também no meu e segui-a. Ela não andou muito, parou numa praia próxima de sua casa. Saiu do carro e caminhou no areal. Eu segui-lhe o exemplo. Ela só notou a minha presença quando eu me sentei do seu lado. 

Assim que se apercebeu da minha presença tentou se levantar e ir embora, mas eu não a deixei. Agarrei-lhe o braço e puxei-a para mim.

- Já cometi uma vez o erro de te deixar ir embora, não o volto a fazer. - Ela caiu no meu colo e desatou num choro totalmente descompassado. 

- Eu não te mereço Rúben.

- Mereces, porque foste a única capaz de me roubar o coração.

- Mas eu fiz-te sofrer tanto e continuo a fazer.

- Eu também Leonor, ou achas que não reparei como ficaste quando ouviste o que a Pipa disse? - Ela escondeu a cara. - Nô, ambos erramos um com o outro, quer o passado quer desde que nos reencontramos. Mas eu quero ser feliz contigo e acredita que aceito os meninos, aliás, não sei como mas já gosto imenso deles. Lembras-te de eu ter dito que queria saber a razão por que te foste embora, saber quem era o pai dos meninos e isso? - Ela assentiu com a cabeça. - Pronto, já não quero saber nada. Eu também fiz coisas de que não me orgulho quando tu não estavas aqui. A partir de agora vamos apenas nos importar com o que vai acontecer daqui para a frente e esquecer tudo o resto sim? - Ela sorriu.

- Como eu te amo. - Afirmou beijando-me.

- As saudades que eu tinha de te ter como minha namorada. - Ela levantou-se inesperadamente.

- Calma lá, namorada o tanas, que eu saiba ainda não me pediste nada. - Eu ri-me e coloquei-me de joelhos.

- Leonor Andrade aceitas ser minha namorada.

- Claro que sim tolinho, estava a brincar contigo apenas. - Levantei-me e beijei-a. Ficamos mais um pouco a namorar mas resolvemos ir embora pois a Leonor queria ir ver os meninos.

Como cheguei primeiro que ela esperei á porta. Ela colocou o carro na garagem e entramos. Na sala o Javi e a Catarina estava a dormir encostados um ao outro.

- Ou muito me engano ou vamos ouvir falar destes dois. - Conclui.

- Gostava muito, mas não estou assim tão certa. - Olhei-a com cara de quem não tinha percebido nada. - Depois eu explico, agora vamos acorda-lo que já é tarde e amanha há trabalho para todos. 

Quando os acordamos eles ficaram um pouco incomodados por estarem juntos mas o Javi foi logo embora com o Rúben e a Catarina usou a desculpa de ir vestir o pijama.

Estava no meu quarto a guardar uma roupa, já depois de ter ido dar um beijo aos meus pimpolhos, quando a Catarina entra e se senta na cama.

- Pelo que percebi correu tudo bem.

- Sim, resolvemos esquecer tudo o que se passou e começar a partir do zero. E a Ana?

- Eu não lhe contei nada mas ela sabe de tudo, ela percebeu Leonor. E se as pessoas pensarem um bocadinho também vão perceber.

- Eu sei, mas eu agora não quero pensar nisso. eu estou realmente feliz.

- Não querendo estragar essa felicidade, sabes que ainda tens mais um pequeno obstáculo a ultrapassar para poderem "começar do zero".

- Eu sei, só espero que não seja para já.

- O Rúben é muito ligado á família, sabes que mais cedo ou mais tarde vais ter de reencontrar o pai dele.

- É disso que tenho medo.





 Leonor trai-o o Rúben e por isso foi-se embora ou o pai dos meninos é o próprio Rúben?
 O que terá descoberto a Ana?
 O Pai do Rúben que complicações terá na vida da Leonor que a deixam com medo?
✓ Catarina e Javi, terá futuro?