RÚBEN
Finalmente
tinha esquecido tudo e me declarado a Leonor. Eu amava aquela mulher, sem
dúvida nenhuma. E ela surpreendeu-me beijando-me. Eu tinha a certeza que ela
nutria o mesmo sentimento por mim.
Quando
lhe falei sobre á dois anos atrás, ela pediu-me que esquecesse-mos isso. Queria
realmente saber o motivo mas não ia desperdiçar nem mais um segundo, queria
aproveitar todos momentos e recuperar o tempo perdido, por isso, esse assunto
não estava esquecido mas sim arrumado numa gaveta. Talvez um dia falaremos
sobre ele.
Perguntei
a Leonor se queria namorar comigo, mas mais uma vez ela me surpreendeu dizendo
que antes de responder precisava de saber uma coisa sobre a vida dela. Fomos
até Santa Apolónia e ela sem me dizer nada, até que vejo duas crianças a
correrem para ela e assim que chegam ao pé de nós abraçam-se a ela e chamam-na
de mama. Eu fiquei sem chão naquele momento. Mama? A Leonor era mãe? Não, não podia
ser.
LEONOR
Assim
que abracei os meus pequeninos esqueci-me de tudo, as saudades eram tantas.
Apesar de lhes ligar todos os dias já não os via há quase mês e meio, no
entanto sabia que eles estavam bem. Confiava plenamente na Catarina. Tinha-se
tornado na minha melhor amiga ( Tal como a Ana ), ajudou-me sempre e acima de
tudo apoiou-me em tudo, inclusive com os meus piolhinhos.
Só
voltei a despertar para a realidade quando a Catarina chegou ao pé de nós.
Levantei-me e abracei-a, sussurrando-lhe um “Obrigada” ao ouvido. Ela sorriu
mas fez-me sinal para olhar para trás. Aí reparo no Rúben. Ele alternava o
olhar entre mim e os meninos. Devia-lhe algumas explicações.
-
Rúben? – Chamei-o meia que a medo. Ele olhou-me.
-
Sim.
-
Acho que precisamos de falar.
-
Sim, também acho.
-
Mas pode ser depois do almoço?
-
Claro, eu depois encontro-me contigo.
-
Gostava muito que viesses almoçar com nós os 4. – Disse enquanto encostava os
meus meninos às minhas pernas. Ele não respondia. Simplesmente me olhava de uma
maneira muito intensa. Ficamos assim algum tempo até que percebi que ele não queria.
Tinha de compreender. – Deixa lá, fica para uma próxima. Já percebi que deves
ter coisas para fazer ou assim. – Virei-me para trás para ajudar a Catarina com
as malas. Dei a mão á Pipa ( era assim que tratávamos a Filipa desde bebé ) e a
Catarina deu a mão ao Tomás. – Até depois.
– Disse ao passar pelo Rúben. Ele nem mexeu um único músculo.
RÚBEN
Quando
a Leonor me convidou para almoçar com eles não sabia o que responder. Se por um
lado estava muito confuso por a Leonor ser mãe, por outro não a queria perder
novamente. Além disso, ela disse que me amava e beijou-me, logo não devia ter
nada com o pai dos filhos dela. “voltei a realidade” e reparo que estou
sozinho. Devo ter estado mesmo muito tempo “aleste” para ela ter ido embora. Corri
para a saída e vi-os no passeio á espera de um táxi. Nem pensei duas vezes.
Entrei dentro do meu carro e parei em frente a eles.
-
Estas à procura de boleia? Conheço óptimos sítios para almoçar. – Disse para a
Leonor depois de baixar o vidro do lugar de pendura. Ela sorriu.
-
Podes abrir a mala para colocar lá a bagagem?
-
Claro. – Abri-a e saí também eu do carro para ajudar. Assim que acabo de
colocar tudo olho para baixo e vejo os filhos da Leonor a olharem-me. Ela
reparou e apressou-se a apresentar-nos.
-
Ainda nem vos apresentei. Pipa, Tomás, este é o Rúben, um - Ela olhou para mim. Talvez á espera de uma
certeza, mas fui incapaz de dizer nada. Ela baixou o olhar e continuou. – amigo
da mãe. Rúben, este são a Filipa e o Tomás, são os meus filhos. – Olhei para
eles e eles esconderam-se atrás das pernas da Leonor. – Meninos, vão cumprimentar
o Rúben. – Eu baixei-me e eles vieram me dar dois beijinhos cada um e sorriram mas
depressa voltaram a agarrar as pernas da Leonor. – Catarina, este é o Rúben,
Rúben é a Catarina, a minha melhor amiga. – Cumprimentei-a também com dois
beijinhos. Olhei de novo para os meninos, não sei porque mas eles de facto
fascinaram-me, eram tímidos, afinal não deviam ter mais que dois anos mas eram
especiais, talvez por amar a mãe deles.
A Leonor disse para irmos indo mas então lembrei-me de uma coisa e pedi para esperarem um pouco. Atravessei a rua e entrei dentro de uma loja. Comprei duas cadeirinhas para carro. Não ia com os meninos sem cadeira, além do que se queria ficar realmente com a Leonor teria de passar a incluir aquelas duas pestinhas na minha vida. Ao sair da loja estava uma barraquinha de gomas, aproveitei e comprei 2 chupas.
Quando
cheguei ao pé deles, baixei-me e dei um chupa a cada um. Eles pegaram neles e
deram-me um beijinho como que a agradecer.
A
Leonor olhava para mim emocionada. Talvez por não esperar que aceitasse “assim”
o facto de ela ser mãe.
-
Compras-te cadeirinhas. – Disse ela.
-
Claro, não ia com os meninos sem elas. – Ela apenas sorriu. Dei-lhe uma e ela
colocou-a no carro e eu coloquei a outra no outro lado. Sentamo-los e depois
entrou a Catarina. Roubei um beijo rápido á Leonor e entrei no carro arrancando
em direcção à casa da Leonor, como ela me pediu.
Será que o almoço correrá bem ou será que vai acontecer algo que afastará de novo o Rúben?E os meninos, saberão eles quem é o pai? Caso o Rúben queira ficar com a Leonor mesmo sabendo que isso inclui um adição de duas criança na vida deles, será fácil esta tentativa de voltarem a serem felizes? Ou virá o passado mais uma vez ao de cima estragar tudo?
Bem meninas, sei que demorei algum tempo a postar mas estive a pensar muito bem no rumo a dar a esta fic. Sei que quase ninguém esperava que fosse verdade a Leonor ter filhos mas este factor vai condicionar toda a história. É a partir daqui que a história realmente vai começar. Não me matem por ela ter filhos ( xd ) , mas comente sinceramente sobre o que acharam desde volta na história. Em breve postarei o próximo.
Beijinhos
Nii'i ♥
Olá
ResponderEliminarADOREI o capitulo!
Que vinha mesmo a calhar porque até dá gosto! :D
Mas não se acaba assim!!!! lool
Fico à espera de mais!
Beijinhos
Rita
Amei! Agora a sério, porque é que paraste? Quero mais!
ResponderEliminarAchei giro teres posto a Leonor já mãe, é diferente e estou curiosa pela continuação. Até agora estou a gostar muito...
Ansiosa por mais...
Beijinhos,
Joana*
Fantastico adorei adorei adorei continua.bjs
ResponderEliminarContinua pq acho q fica uma fica diferente mas bem gira....
ResponderEliminarAdorei!
ResponderEliminarBem, agora quero saber o resto! quem é o pai, como é que vai correr o resto do dia...
Bjs
Olá :D
ResponderEliminarPeço-te imensa desculpa porque não tenho andando muito atualizada no que diz respeito à tua fic, mas prometo que vou tentar ler e comentar mais frequentemente : )
Adorei este capítulo tal como os outros e fico ansiosa pelo próximo ;)
Beijinhos
Ritááá xD
Alô!!
ResponderEliminarComo te disse perdi por completo o link do teu blog :)
Assim que me voltaste a dar decidi vir ver a história que estás a desenvolver agora e tenho a dizer que pelos capitulos que li, parece-me muito bem :D
Não é novidade nenhuma que adoro histórias que envolvam crianças e mães que lutam por elas portanto vou seguir sem sombra de dúvidas!
Beijinhos,
Nessa